sábado, 12 de janeiro de 2013

Evoé! Tulipa Ruiz!

Este blog precisa urgentemente dizer alguma coisa sobre os novos. Os novos alquimistas estão chegando. Agora sim! Eu também já consigo ouvir os rumores. Evoé, jovens artistas!

Se até então o panorama era sinistro e o fim da canção se anunciava no Brasil como algo irreversível diante do vazio pós-mpb, agora já aparecem novas ondas para alertar ao mundo que este mar não está morto e que é do vazio que surge o inesperado e não o contrário. 

E o que vem é uma mocidade esperta que gosta tanto da tradição quanto do computador, tanto da música brasileira quanto da internacional, tanto de música instrumental quanto de canção, tanto do mato quanto de cidade. É uma mocidade menos preconceituosa, sem dúvida, e que voltou a acreditar no amor.

Não estou falando de Rap, de Funk ou de Hip-Hop, falo dos artista que ainda se comprometem de alguma forma com o gênero canção sem se preocupar com o veredicto do fim da canção. Aliás, toda vez que alguém fala em fim da canção no Brasil, morre um futuro compositor popular. É preciso enfrentar as sirenes do apocalipse que não param de anunciar o mesmo desde o início dos tempos. 

Aprendi assistindo a um filme infantil com a minha filha que as canções como as fadas deixam de existir quando deixamos de acreditar nelas. 

É urgente ir um pouco mais além para encontrar os sinais que os compositores e as compositoras populares ainda mandam para nós. Eles piscam nas frestas do mercado com mensagens novas e articuladas que se precisam fazer ouvir.

Só pra começar, piscando numa janela do computador, o deslumbrante disco da cantora e compositora Tulipa Ruiz, disponível de forma integral no link:


Por hoje é só. Felizmente, acho que temos muito pra falar em 2013.



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