Acho que eu estava mesmo em outro mundo. Só fui lembrar que haveria Rock in Rio neste ano quando já se anunciavam os shows na televisão. Gosto de tudo que é apresentado ao vivo. De desfile de escola de samba a show de rock, tudo que é ao vivo desperta a minha atenção. E o Rir coincidiu com as minhas férias, aliás, foi pra mim uma grande delícia acompanhar os shows e, sobre todas as coisas, a alegria dos fãs. Tenho minhas preferências, contudo não deixo de respeitar o gosto alheio, principalmente o dos fãs que diferente de mim, já estavam se mobilizando para o evento há meses. Me emociono muito ao ver um fã cantando com o seu ídolo as sua canções amadas. A canção está mais viva do que nunca e este evento reafirma isso.
Talvez este tenha sido o Rir mais aberto de todos, e isto me agradou. Não sou daqueles que cobram Rock de verdade no Rock in Rio. Aliás, a premissa da verdade também é relativa. Não ligo para essas bobagens. No mais o que me interessa é a existência de eventos como esses que aquecem a cidade e o país com muita música e emoção. Posso chorar vendo o desejo de um fã ser realizado. Não importa se ele seja fã do Metallica ou da Ivete Sangalo. "Tudo vale a pena quando a alma não é pequena". Tem alma pequena quem insisti em denegrir um evento que alegrou tanta gente, que contemplou tantas tribos e que colocou a música em destaque nos principais noticiários.
É isso, e pra mim é mais que uma alegria...
No mais, meu gosto também foi contemplado com um show maravilhoso do Living Colour e Angélique Kidjó, com uma apresentação incrível do Power-trio MUSE, que eu não conhecia, mas que passarei a seguir mais de perto, e por uma apresentação histórica de Pepeu e Moraes acompanhados pelo brilho de Roberta Sá e do magnífico Davi Moraes. Que venham os próximos...
Parabéns aos organizadores.
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