Depois, encontrei uma crítica no site MIOJO INDIE, e empolgado resolvi deixar um comentário, para reforçar essa minha estima pela banda mineira.
Escrevi que quem gosta de rock e gosta de canções, não pode nunca deixar de ouvir um disco novo do Pato Fu, pois, John Ulhoa, guitarrista e produtor da banda, é um dos maiores compositores de pop-rock do país.
A equação Oswaldiana: "amor = humor" é o que norteia essa banda mineira, desde os já longínquos anos 90. Talvez seja esse o traço que mais lhes fazem parecer com os Mutantes da formação clássica: Rita Lee, Arnaldo Baptista e Sérgio Dias.
Escrevi ainda que, desde que a banda decidiu dar prioridade a voz suave de Fernanda Takai, o Pato Fu é essa banda fofa que o grande público reconhece. No entanto, quem ainda ouve os discos, continua escutando, também, um outro lado do Pato Fu.
Como nos antigos desenhos animados, o Pato Fu está entre a anjinha e o diabinho. Embora ouça bem mais a anjinha, ouve também o diabinho pois, além de cantar algumas músicas - e a interpretação de John para "Ninguém Mexe com o Diabo, como a que fez para "Deus", é sensacional - é ele quem escreve grande parte das canções para a anjinha cantar. Irreverência, acidez, e delicadeza se misturam muito bem nessa banda.
E tem mais, na vida real, o diabinho ainda é casado com a anjinha.
Parece que John pode compor assim por muito tempo e que a banda ainda vibra de alegria a cada novo achado de seu compositor. Em cada versão que fazem, em cada show. E é por isso que eu faço essa canção para que essa banda linda viva mais, muito mais.
Vida longa ao Pato Fu.
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